sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Primeira mensagem

É típico. O sujeito navega há algum tempo e depois de ler de tudo, acha que a opinião dele tem alguma importância nesse caldo de ideias que se tornou o ambiente virtual.
Assim como o Twitter, um blog é muita pretensão. Achar que um sujeitinho, no meio de milhões de páginas vai conseguir falar alguma coisa nova, interessante, e ainda assim ser lido e apreciado, só pode ser coisa de uma pessoa pretensiosa, coberto por um grosso manto de burrice, falta do que fazer, fé e esperança.
Não satisfeito com isso, o indivíduo ainda tem coragem te lançar no seu primeiro contato um rol de promessas digno de campanha política. Qualqer blog, se honrasse seu compromisso inicial, seria um suceso tremendo.
Com o tempo, os poucos comentários, algumas ofensas, um compromisso aqui outro ali que impedem a regularidade da manutenção do blog e pronto: temos mais entulho no espaço virtual. Tal e qual os restos dos satélites, aquele pretensioso blog estará para sempre boiando no universo eletrônico, para desgosto, tristeza e vergonha do sujeito que prometeu a si e a todos os incautos que caíram naquela página e que a seguiram. Menos mal se o blog for anônimo. Dessa forma, a vergonha é mais contida, e o risco que se corre é de cair na própria página por acidente. Tem gente que inconscientemente faz isso.
No meu caso, sou parcialmente honesto. Não prometo frequência, objetividade de assuntos, muito menos seriedade e conteúdo. Aliás, não prometo nada a ninguém, nem a mim mesmo. Se der certo (como um blog dá certo? Milhares de seguidores? Dinheiro? Popularidade?), o máximo que pode acontecer é ter continuidade. Se der errado, vamos contar com a possibilidade de um dia essas mal humoradas linhas saiam de sua órbita precária e caiam, vaporizando para sempre o que aqui foi dito.

Resta o consolo que ninguém mais além de mim sabe que isso aqui existe...

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